A Perto Digital, neste artigo, vai explorar a diferença entre pessoa surda e pessoa com deficiência auditiva. Conhecer o real significado dessas nomenclaturas tem diversas vantagens. No ambiente corporativo, esse conhecimento é essencial para criar um clima de aceitação e inclusão.
Além disso, decisores políticos precisam conhecer as especificidades de cada condição para executar políticas públicas coerentes com cada situação e contexto. O RH corporativo também é beneficiado, pois pode adaptar processos de recrutamento e seleção às particularidades de cada indivíduo.
Para entender como podemos construir ambientes mais acessíveis e inclusivos, é essencial começar pelas definições. Confira os principais pontos que vamos abordar neste conteúdo:
Vamos mergulhar fundo neste tema e construir opiniões. Venha conhecer a realidade da inclusão no texto abaixo.
Segundo a medicina, a profundidade da perda auditiva é o que difere uma pessoa surda da pessoa com deficiência auditiva. Dessa forma, indivíduos que têm perda profunda são surdos, pois não escutam nada. Por outro lado, aqueles que sofreram perda leve ou moderada são considerados deficientes auditivos, pois ainda conservam parte da audição.
Além da perspectiva clínica, há um componente cultural nesta nomenclatura: a Língua Brasileira de Sinais, a Libras. Por isso, em função do contexto, é correto nomear a pessoa como surda ou com deficiência auditiva. Essa condição pode variar em grau, causa e impacto comunicacional. A comunidade surda se comunica principalmente por Libras, enquanto pessoas com deficiência auditiva tendem a usar a língua oral como principal forma de comunicação.
A Libras é essencial no dia a dia da comunidade surda. A Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, reconhece a Língua Brasileira de Sinais como meio legal de comunicação e expressão.
Por isso, a Libras tem impacto direto na educação, sendo frequentemente o primeiro idioma aprendido por pessoas surdas no Brasil. Ela possui gramática própria, estrutura visual e é uma língua visuoespacial, o que facilita o processo de aprendizagem.
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Além dos aspectos clínicos e linguísticos, há uma dimensão identitária essencial nesse debate: a construção dos termos pela própria comunidade surda.
Uma língua é, sobretudo, um importante componente da identidade cultural de um grupo de pessoas. Dessa forma, a Libras faz parte da formação de uma cultura surda. A definição de termos e classificações exige a participação ativa da comunidade surda. Muitos indivíduos se identificam como surdos e se sentem acolhidos por essa comunidade. Já pessoas que não se reconhecem nesse grupo são chamadas de pessoas com deficiência auditiva.
Dentro dessa perspectiva, a profundidade da perda auditiva torna-se secundária. A identidade cultural define o pertencimento. Além disso, a comunidade surda não enxerga a surdez como uma deficiência, mas sim como uma forma diferente de experimentar o mundo. A surdez é vista como uma potencialidade, que abre portas para uma cultura rica — conceito conhecido como "ganho surdo".
A acessibilidade digital faz parte dessa comunicação. Pensando nisso, o plugin Libras Perto converte textos em Libras, o que facilita a compreensão para pessoas surdas. Com essa tecnologia assistiva, seu site conquista mais credibilidade, autoridade e um diferencial competitivo real. A solução Libras Perto permite que sua empresa comunique sua oferta de forma acessível e inclusiva.
Essa acessibilidade pode transformar visitantes em clientes fidelizados — e até em embaixadores da sua marca.
A deficiência auditiva pode se manifestar de diferentes formas. Conhecer os tipos é fundamental para identificar necessidades específicas e promover a inclusão adequada. Confira os principais tipos:
Essa classificação ajuda profissionais da saúde e da educação a criarem estratégias para incluir cada pessoa de acordo com as necessidades dela.
Muitas pessoas com deficiência auditiva perderam audição com o tempo e não utilizam Libras. Pessoas com deficiência auditiva podem utilizar:
Essas estratégias aproximam essas pessoas do chamado "mundo ouvinte", promovendo maior inclusão em ambientes diversos.
O propósito desta seção é trazer uma síntese dos conceitos trabalhados no nosso texto. Leia abaixo:
Pessoas surdas têm perda auditiva profunda e usam Libras. Pessoas com deficiência auditiva têm perda leve ou moderada e se comunicam principalmente por fala.
Porque é a principal forma de comunicação da comunidade surda, reconhecida por lei e fundamental para inclusão e educação.
Significa que as pessoas com deficiência devem participar da escolha de termos e decisões que dizem respeito a elas.
Não. A comunidade surda percebe a surdez como uma forma diferente de viver e como parte de uma riqueza cultural.
Condutiva, neurossensorial, mista e central.
Por meio da fala, leitura labial, legendas, aparelhos auditivos, implantes cocleares e tecnologias assistivas.
Porque permite a criação de ambientes mais inclusivos, com políticas e processos ajustados às necessidades reais de cada grupo.
Como mostra o texto, promover inclusão vai além de compreender termos — envolve também transformar essas compreensões em ações. É nesse ponto que a Perto Digital se destaca com soluções reais.
Diferenciar pessoas surdas de pessoas com deficiência auditiva valoriza a diversidade humana e amplia o potencial de inovação e impacto social das empresas. A Perto Digital, além da Libras Perto, oferece um conjunto de soluções adaptadas para cada contexto e deficiência humana.
Assim, a jornada pelo seu site acessível e inclusivo pode gerar maior número de conversões e retorno financeiro. Converse com nossos especialistas e descubra como a tecnologia assistiva da Perto Digital pode transformar sua marca em referência em acessibilidade.