O propósito da Perto Digital é nutrir nosso público com informações bem embasadas para formar opiniões. Afinal, o mercado só vai optar pela acessibilidade digital se as pessoas conhecerem o contexto da diversidade. A inclusão na web é uma demanda legal, ética e estratégica. Assim, vamos detalhar a resposta para a pergunta do título com base nestes eixos principais:
Este artigo explora o tema com profundidade técnica para apoiar a construção do seu conhecimento. Confira abaixo.
Segundo o Censo Demográfico 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), existem aproximadamente 2,3 milhões de pessoas surdas no Brasil. O número inclui pessoas surdas ou com grande dificuldade para ouvir.
O número sobe para mais de 10 milhões de brasileiros se considerarmos todos os graus de deficiência (leve, moderada, severa e total). A comunidade surda é uma das maiores populações com deficiência no Brasil, demandando políticas públicas, inclusão escolar e oportunidade no mercado de trabalho.
O número de pessoas com deficiência auditiva equivale a cerca de 5% da população brasileira. Já o grupo de pessoas que são surdas corresponde a aproximadamente 1%. Os dados apresentam o quanto o grupo é expressivo em termos numéricos, o que demanda comunicação, inclusão e acessibilidade.
Negócios que compreendem esse cenário estão mais aptos a projetar inovações inclusivas alinhadas com o mercado e com os direitos das pessoas com deficiência.
Dados do IBGE apontam que o Brasil tem cerca de 10,7 milhões de pessoas com algum grau de deficiência auditiva. Uma parcela de pessoas dessa porcentagem usa Libras para a comunicação.
Nisso, o cenário se agrava: o número de pessoas que sabem Libras no Brasil é bastante limitado. A demanda por comunicação acessível é bem maior. Não há um levantamento oficial recente sobre o número de pessoas fluentes em Libras. Mesmo assim, estimativas apontam que cerca de 1 milhão de pessoas conheçam a Língua Brasileira de Sinais.
Este grupo inclui pessoas surdas, educadores, familiares e intérpretes. Tal grupo representa menos de 0,5% da população brasileira. O número é baixo, pois mais pessoas dominando Libras significa maiores condições de promover a acessibilidade real. Isso se aplica em ambientes empresariais e contextos públicos.
O Censo da Educação Básica cita que o Brasil conta com mais de 2,2 milhões de professores. Entretanto, somente uma porção desse número conhece Libras. O Ministério da Educação (MEC), em 2021, identificou cerca de 12 mil professores especializados em Libras.
Muitos cursos de licenciatura ainda não oferecem Libras como disciplina obrigatória. Isso acaba limitando a formação de novos profissionais aptos a incluir alunos surdos em sala de aula.
Esse déficit impacta diretamente a qualidade da inclusão educacional e mostra a urgência de incluir Libras nos currículos das licenciaturas.
A Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS) aponta que existem cerca de 20 mil intérpretes de Libras cadastrados no Brasil. Contudo, este número é insuficiente para atender às demandas de intérpretes nas instituições de ensino, órgãos públicos, setor privado e hospitais.
Assim, a proporção de intérpretes por pessoa surda é bastante desigual em muitos estados. Isso afeta diretamente o direito à comunicação.
As principais razões incluem:
Há preconceito linguístico. A Libras, muitas vezes, é considerada uma “linguagem menor”. No ambiente corporativo, poucas empresas oferecem treinamentos em Libras, o que compromete a inclusão no trabalho e a eficiência de processos de RH voltados à diversidade. Diante desses dados, podemos perceber a importância de dominar a Língua Brasileira de Sinais.
Cada pessoa tem seu próprio ritmo e tempo para aprender Libras. Assim, existem diferentes maneiras de iniciar essa aprendizagem:
Tecnologias assistivas desempenham papel central no ensino de Libras e na promoção da acessibilidade.
A solução Perto Libras faz parte do ecossistema Perto Digital. Ela agrega acessibilidade em sites empresariais para que sua oferta seja compreendida pela comunidade surda. Iniciativas como o Libras Perto são estratégicas para o avanço da internet acessível e reforçam o papel social das marcas que apostam na inclusão.
O objetivo desta seção é realizar uma síntese dos principais conceitos listados no decorrer do texto.
Cerca de 2,3 milhões, segundo o Censo 2022 do IBGE.
Mais de 10 milhões de brasileiros.
Cerca de 1 milhão (menos de 0,5% da população).
Para desenvolver políticas públicas e soluções acessíveis que atendam à população surda.
Cerca de 12 mil professores, segundo dados do MEC (2021).
Cerca de 20 mil intérpretes cadastrados, segundo a FENEIS.
Devido à falta de educação bilíngue, políticas públicas, cursos acessíveis e preconceito linguístico.
Por meio de cursos online, apps, parcerias com instituições como a FENEIS e treinamentos empresariais.
Conhecer a dimensão numérica da população brasileira que sabe Libras nos traz um alerta sobre a importância da acessibilidade. A Perto Digital oferece o recurso Libras Perto, uma ferramenta que converte textos escritos do seu site em Linguagem Brasileira de Sinais. A vantagem competitiva de contar com o Libras Perto é simplificar a comunicação da sua empresa com a comunidade surda.
Além do Perto Libras, nossa startup oferece um conjunto de plugins e tecnologias assistivas para sua marca. Assim, seu site oferecerá uma jornada inclusiva para todos os públicos, incluindo pessoas com e sem deficiência. Eleve a qualidade da sua acessibilidade digital para um outro patamar e cause impacto social.
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