Teste de Usabilidade Inclusivo: Por Que Conversar com Pessoas com Deficiência é a Chave para Criar Produtos Digitais Revolucionários?

Felipe Gruetzmacher
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A Perto Digital é uma parceira que valoriza as necessidades do mercado. Enfatiza a autenticidade e a cocriação, pois a acessibilidade digital é um investimento estratégico importante. Por isso, este artigo explora a importância do teste de usabilidade. Além disso, o texto fornece boas dicas sobre como realizar estes testes com pessoas usuárias com deficiência. Confira mais nos subtítulos abaixo:

  • Por que conversar com seu público sobre a usabilidade do seu produto digital?

  • Quais as melhores estratégias para recrutar testadores com deficiência?

  • Como executar testes de usabilidade com as pessoas usuárias com deficiência?

  • Como incrementar o teste com soluções em acessibilidade e tecnologias assistivas?

  • De que forma resultados de testes de usabilidade são analisados e relatados para pessoas com deficiência?

Lidar com este público tão específico fará seu negócio aprimorar a usabilidade e a acessibilidade dos seus produtos digitais. Oferecer jornadas digitais sem barreiras é uma significativa questão ética e de mercado. Aprofunde seu conhecimento com as dicas abaixo:

Neste Artigo:

Por que conversar com seu público sobre a usabilidade do seu produto digital?

O teste de usabilidade é um ponto importante da experiência da pessoa usuária. No caso das pessoas com deficiência, identificar diferentes barreiras é imprescindível para proporcionar um bom uso. As vantagens principais deste diálogo são:

  • Poder incrementar a qualidade do seu produto digital;

  • Proporcionar maior satisfação e melhorar a funcionalidade;

  • Atender um mercado significativo.

As pessoas usuárias com deficiência formam um grupo diverso. Elas oferecem insights valiosos para posicionar sua marca no mercado. O diálogo com esse público ainda ajuda a corrigir barreiras que podem afetar outras pessoas.

Quais as melhores estratégias para recrutar testadores com deficiência?

Sua marca deve engajar seu público no processo de Design de Experiência do Usuário (UED). Em outras palavras, você deve recrutá-lo para testar e validar a usabilidade. Para tanto, você pode usar diversos métodos e meios para alcançar participantes dos testes como organizações, comunidades online, referências ou redes sociais.

Considere a especificidade e a diversidade de pessoas ao recrutar testadores. Busque diferentes perfis e combinações de deficiência. Vale destacar também a importância de incluir pessoas de origens, expectativas e experiências variadas.

Envolva as pessoas avaliadoras desde a definição do problema até a criação e validação da solução.

Como executar testes de usabilidade para as pessoas usuárias com deficiência?

A validação deve ser planejada de forma adequada e respeitosa com o público testador. Projete os testes com base em tarefas, metas e contextos reais. Use métodos apropriados para mensurar performance, comportamento e coletar feedback.

Forneça instruções claras, acessíveis e acolhedoras. Inclua formulários de consentimento e materiais adequados. Garanta que o processo seja seguro e confortável. Use linguagem simples e inclusiva, sempre pedindo preferências e consentimento antes, durante e depois do teste.

Mais adiante, você aprenderá como apoiar o público usuário durante o teste. Afinal, validar a opinião das partes interessadas é uma etapa importante na criação de jornadas sem barreiras.

Como incrementar o teste com soluções em acessibilidade e tecnologias assistivas?

Tecnologias assistivas e soluções acessíveis podem melhorar a experiência, ajudando o público durante o teste. Forneça esses recursos para que a pessoa testadora possa acessar seu produto digital com maior facilidade. Abaixo, estão listadas as diferenças entre eles:

  • Tecnologias assistivas são softwares ou ferramentas que podem melhorar ou substituir habilidades motoras, sensoriais ou cognitivas. Ampliadores de tela, leitores, controle de voz e teclados são exemplos;

  • Recursos de acessibilidade são elementos do design ou opções como contraste, legendas, tamanho da fonte ou navegação pelo teclado. Eles agregam acessibilidade e usabilidade.

Assim, seu produto é testado com diferentes recursos de acessibilidade e tecnologias assistivas. São ferramentas normalmente usadas por pessoas com deficiência. Esse conjunto de soluções garante que o produto seja compatível.

De que forma resultados de testes de usabilidade são analisados e relatados para pessoas com deficiência?

Por fim, você deve relatar os resultados de maneira acionável e significativa. Sua análise deve incluir dados qualitativos e quantitativos. Isso permite validar a usabilidade e comparar os resultados com os obtidos por outras pessoas usuárias.

Priorize a resolução de problemas de usabilidade e as oportunidades de melhora. Identifique o que afeta o uso das pessoas com deficiência. Compartilhe os resultados de testes de usabilidade com suas equipes. Envie também para as demais partes interessadas, sempre em formatos acessíveis

Resumo: por que sua marca precisa fazer testes de usabilidade com pessoas usuárias com deficiência?

Este subtítulo vai aprofundar ainda mais seu conhecimento com breves perguntas e respostas que resumem o conteúdo.

O que é um teste de usabilidade inclusivo?

É uma avaliação que envolve pessoas com deficiência para entender como elas interagem com produtos digitais e identificar barreiras de uso.

Por que conversar com pessoas com deficiência melhora a usabilidade?

Porque elas oferecem insights reais sobre dificuldades e soluções, ajudando a criar produtos mais acessíveis, funcionais e éticos.

Como recrutar testadores com deficiência?

Busque participantes em comunidades, redes sociais e organizações especializadas, garantindo diversidade de perfis e tipos de deficiência.

Como preparar e executar o teste de usabilidade?

Adapte o ambiente, use linguagem simples e acessível, ofereça consentimento claro e garanta conforto e segurança durante o processo.

Qual a diferença entre tecnologias assistivas e recursos de acessibilidade?

Tecnologias assistivas são ferramentas externas (como leitores de tela); recursos de acessibilidade são funções do próprio produto (como contraste e legendas).

Como analisar e apresentar os resultados dos testes de usabilidade?

Combine dados qualitativos e quantitativos, identifique barreiras e melhorias e apresente os resultados em formatos acessíveis às equipes e participantes.

Conclusão:

Contar com apoio humano fará uma grande diferença na hora de melhorar seu produto digital. Além desse apoio, seu empreendimento pode contar com a solução Monitoramento Perto, que garante 100% de conformidade com as diretrizes globais. A união entre inteligência artificial e humana impulsiona a inovação. O resultado é mais impacto social e inclusão digital.

Converse com nosso time de especialistas e transforme seu site num espaço de acesso e acolhimento. Nosso ecossistema tem todos os produtos para atender as necessidades das pessoas com e sem deficiência.

Felipe Gruetzmacher

Felipe Emilio Gruetzmacher é um homem autista que atua como redator da Perto Digital, diretor de produção textual da diverSCInnova, copywriter da Editora Simulacro e blogueiro do site da ANAGEA (Associação Nacional dos Gestores Nacionais). Acredita no potencial da tecnologia em transformar a experiência digital e promover a inclusão das pessoas com deficiência.
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