A acessibilidade digital está muito associada a iniciativas ambientais. Não há como desvincular a pauta da inclusão de pessoas com deficiência da preservação de um meio ambiente saudável. Assim, este texto da Perto Digital abordará os seguintes tópicos:
O DNA empreendedor carrega valores principais como acessibilidade, inovação, inclusão, tecnologia e impacto social. Nosso objetivo é apresentar, de forma fundamentada, a conexão entre a inclusão e as questões ambientais. Acompanhe o artigo a seguir.
Muitas empresas investem em programas específicos para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Assim, elas se posicionam como marcas ecologicamente responsáveis. O resultado é a ampliação do mercado consumidor, a atração de investimentos e a conformidade com a legislação ambiental.
A ecoinovação, focada em melhoria dos aspectos ambientais, pode gerar economia de insumos, matéria-prima e ampliar o lucro. No entanto, para que esse esforço de alinhamento com os valores ambientais seja completo, é necessário incluir também a acessibilidade digital.
Pessoas com deficiência podem ser especialmente impactadas por fatores como a poluição, o crescimento urbano desordenado e outros problemas ambientais. A ecoinovação, portanto, precisa considerar a acessibilidade digital como parte de sua reputação corporativa.
Uma jornada digital mais efetiva na web vai fazer com que mais pessoas conheçam seus projetos. Investimentos em sustentabilidade e economia verde podem transformar o cotidiano dos clientes da sua empresa. Por isso, comunicar esses valores de forma acessível é essencial. Saiba mais nos tópicos a seguir.
O site da Endeavor, em “O que é ESG e como aplicar na sua scale-up”, explica o ESG. A sigla inglesa ESG significa Environmental, Social and Corporate Governance. Em português, essas palavras ficam como meio ambiente, social e governança corporativa.
Essa sigla enfatiza melhores práticas ambientais, sociais e de governança. Mesmo empresas muito tradicionais podem adotar boas práticas ambientais. Restaurantes podem adotar rotinas de trabalho que evitam desperdícios de alimentos. Além disso, podem realizar a separação e a segregação dos resíduos, bem como encaminhá-los para os aterros sanitários.
Uma leitura atenta da legislação ambiental fornece bons direcionamentos sobre práticas ambientais. Um exemplo é a Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Entre seus objetivos, o inciso II do artigo 7º destaca:
“não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.”
Assim, é necessário que os empreendimentos adotem práticas rotineiras para evitar a geração de resíduos. O processo envolve mapear fontes de produção, reduzir, reutilizar, reciclar, tratar e encaminhar os resíduos corretamente.
Essa lógica pode ser aplicada tanto em grandes corporações quanto em startups inovadoras. A boa gestão ambiental, nesse contexto, também se relaciona com a inclusão e a acessibilidade digital — promovendo um ciclo virtuoso entre ESG e inovação.
Então, por enquanto, o exemplo da Política Nacional de Resíduos Sólidos já serve para ilustrar essas ligações. Mesmo assim, é importante registrar que há muitas formas de promover uma mudança positiva no meio ambiente.
Se seu empreendimento realiza uma boa gestão ambiental, sua marca traz ganhos imensos para a coletividade. Seguir as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos reduz a quantidade de resíduos enviados aos aterros sanitários.
Com menor demanda por esses espaços, as cidades tendem a crescer de forma mais ordenada. Isso cria mais espaço público de qualidade para todos — inclusive para pessoas com deficiência.
A arquitetura e o planejamento urbano têm papel essencial na eliminação de barreiras ao deslocamento. A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) define o conceito de barreira no inciso IV do artigo 3º:
qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros (...)
Já as barreiras urbanísticas são aquelas presentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo. Uma cidade bem planejada e com espaços apropriados para o deslocamento beneficia a pessoa com deficiência.
Você percebe as sutis conexões entre boas práticas em gestão de recursos ambientais, ESG e inclusão da diversidade? Muitos outros bons exemplos poderiam ser citados que comprovam esse alinhamento. Portanto, se seu modelo de negócios prioriza o bem-estar ambiental de alguma forma, por que não divulgar essas boas práticas sustentáveis?
Assim, sempre é uma excelente estratégia contar com sites acessíveis para apresentar projetos ambientais. Deixe que o público saiba o que sua marca está fazendo pelo planeta.
Compartilhe essas iniciativas com o mercado. Mostre que sua marca compreende a relação entre as dimensões social e ambiental da sustentabilidade. A inclusão de pessoas com deficiência é tão essencial quanto o cuidado com o meio ambiente. Além do blog da Perto, o site da ANAGEA (Associação Nacional dos Gestores Ambientais) também oferece conteúdos relevantes sobre ESG.
Este item reúne os principais insights do artigo por meio de perguntas que sintetizam sua essência:
A acessibilidade digital e o cuidado ambiental são complementares. Ambos promovem inclusão e qualidade de vida, especialmente para pessoas com deficiência.
Projetos ecoinovadores devem ser divulgados por meio de plataformas acessíveis na web. Assim, mais pessoas conhecerão as ações sustentáveis das empresas. Soluções como a Libras 100% Nativa e o Pacote de Comunicação da Perto Digital ajudam empresas a comunicar suas ações de sustentabilidade de forma acessível e eficaz.
ESG une práticas ambientais, sociais e de governança. A acessibilidade digital integra o pilar social, garantindo inclusão na comunicação e no acesso à informação.
Porque demonstra responsabilidade social e ambiental. Isso amplia o alcance da marca e educa o mercado sobre a importância de integrar inclusão e sustentabilidade.
A proposta da startup Perto Digital é agregar acessibilidade digital ao seu modelo de negócios. Com isso, sua oferta e seus diferenciais poderão impactar de forma positiva a vida dos consumidores — e sua marca conquistará maior relevância.
Dessa forma, sua comunicação em ESG se tornará muito mais impactante. Quer saber como levar a inclusão digital para sua empresa e impulsionar sua estratégia ESG? Fale com nossos consultores.