Com o propósito de divulgar relevantes insights para o ecossistema de inovação, a Perto Digital bateu um papo com a psicóloga Thaís Tavares Pompêo. A conversa aconteceu no podcast Perto Episódio 01 e trouxe novos aprendizados e perspectivas. As reflexões giraram em torno de quatro eixos principais:
Vamos explorar como a inclusão pode transformar realidades e impulsionar a inovação. Fique conosco e leia o nosso blog!
A inclusão está cada vez mais presente no cenário corporativo. Mais do que uma obrigação legal, empresas têm reconhecido seu valor como diferencial competitivo.
Ao promover a diversidade, as organizações não só criam ambientes mais equitativos, mas também ganham credibilidade e um ambiente de trabalho mais rico, criativo e inovador.
A inclusão não é apenas uma questão ética, mas também uma necessidade para qualquer organização que queira estar à frente no mercado. Por isso, é dito que ela requer saberes interdisciplinares: todas as profissões têm a contribuir!
Assim, profissionais que buscam atuar na área de inclusão devem estar constantemente se atualizando. Aprender através de cursos e especializações agrega muito valor nas estratégias inclusivas das empresas.
E onde entra a acessibilidade nisso? A acessibilidade está diretamente ligada à criação de ambientes mais justos e igualitários. O objetivo é que todas as pessoas — independentemente de suas condições físicas, sensoriais ou cognitivas — possam acessar e usufruir plenamente dos serviços e recursos.
Isso vai além de atender pessoas com deficiência: trata-se de garantir que qualquer pessoa consiga utilizar os espaços e ferramentas, seja com rampas de acesso, softwares leitores de tela ou comunicação acessível.
Contratar talentos de diferentes origens e com diferentes capacidades é uma etapa crucial para promover novas perspectivas dentro da organização. No entanto, mais do que cumprir cotas, é necessário que essas contratações sejam feitas com critério técnico, buscando qualidade e diversidade verdadeira.
Dessa forma, para que a inclusão aconteça de forma bem-sucedida, é fundamental que as empresas ouçam as necessidades de cada colaborador. Cada caso específico requer uma solução. Isso tem amplas conexões com a inovação.
O processo de inclusão deve seguir o princípio do "nada sobre nós, sem nós". As soluções empresariais inclusivas devem ser cocriadas com a participação das pessoas que vivenciam as deficiências.
Por exemplo, uma pessoa cega pode sugerir a utilização de softwares de leitura de tela, melhorando a acessibilidade no próprio ambiente de trabalho. O conhecimento e a experiência das pessoas colaboradoras com deficiência são insubstituíveis e devem ser aproveitados ao máximo para criar um ambiente inclusivo.
O desenho universal é o desenvolvimento de produtos, serviços e espaços que possam ser utilizados por todas as pessoas, sem a necessidade de adaptação ou projeto específico.
Ele vai além da acessibilidade para pessoas com deficiência: propõe soluções que atendam a uma gama ampla de necessidades. Um exemplo claro é a rampa, que serve não só para pessoas com mobilidade reduzida, mas também para gestantes, pessoas com carrinhos de bebê, idosos, entre outros.
O exemplo da inclusão das neurodivergências facilita a compreensão do desenho universal. A neurodivergência é composta por um espectro: autismo, TDAH, dislexia e discalculia fazem parte desse conjunto de condições. Cada uma delas apresenta necessidades específicas.
Dessa forma, as empresas precisam adaptar suas práticas para acolher as diferenças. Isso não só é fundamental para a criação de um ambiente de trabalho saudável, mas também para o sucesso do negócio, que ganha em diversidade cognitiva e inovação.
Ao quebrar rótulos e investir no desenho universal, as empresas se beneficiam de uma oportunidade única: entender as pessoas. Essa conexão gera boas ideias para ativar o máximo desempenho de cada indivíduo.
Contratar pessoas com deficiência exige, antes de tudo, uma mudança de mentalidade. O primeiro passo é reconhecer e desconstruir vieses inconscientes. Ao escolher um candidato, é fundamental enxergar seu potencial e não suas limitações.
A escuta ativa é crucial para conhecer as reais necessidades do colaborador e construir soluções para incluir essa pessoa de forma eficaz na rotina da empresa. Há ainda outros movimentos estratégicos como:
Aqui está um resumo do nosso conteúdo com perguntas que traduzem a essência do tema. Reflita:
A diversidade promove um ambiente mais criativo, inovador e equitativo, além de melhorar a credibilidade da empresa, tornando-a mais competitiva no mercado.
Contratar talentos de diferentes origens e com diversas capacidades traz novas perspectivas. Ouvir as necessidades de cada pessoa colaboradora e cocriar soluções inclusivas ajuda a gerar inovações mais eficazes.
O desenho universal busca criar soluções e espaços acessíveis para todos, não apenas pessoas com deficiência. Ao atender diferentes necessidades, soluções baseadas no desenho universal entregam maior diferenciação para o mercado.
É importante reconhecer os vieses inconscientes, escutar ativamente as necessidades do colaborador. Além disso, é válido investir em treinamentos, cursos e conteúdos especializados para garantir uma inclusão eficaz no ambiente de trabalho.
A inclusão deve ser vista como um valor que beneficia a todos. Uma pessoa não é definida apenas por uma deficiência, mas por um conjunto de talentos, vivências e habilidades. Incorporar a diversidade em todos os níveis fortalece a cultura organizacional, impulsiona o crescimento e promove equidade.
A inclusão é, afinal, uma questão de direitos, mas também uma estratégia inteligente para o seu negócio. Outro aspecto da inclusão é a acessibilidade para sites. A Perto Digital se dedica a desenvolver soluções tecnológicas que simplificam a interação entre diferentes perfis de pessoas e a web.
O acesso web é bom para times, seus clientes e sua empresa. Ele pode significar vendas, performance e desempenho inovador para a sua organização. Converse conosco e resolva todos os problemas de acessibilidade digital da sua marca.