Como a acessibilidade digital pode otimizar processos de contratação e incluir talentos diversos?
A acessibilidade digital é a eliminação de barreiras no uso da Web. Sites e portais devem ser projetados para que todas as pessoas possam interagir com as páginas.
Os desafios de mercado em busca da inclusão são muitos!
Empresas devem focar seus esforços em cumprir a lei de cotas e fazer mais do que é exigido pela lei. A Revolução 4.0 transformou radicalmente os empregos e os modos de trabalhar.
Esta revolução industrial é moldada pelo crescente uso de tecnologias digitais, dados e estratégias empresariais que incorporam inovações.
As próprias máquinas trocam informações entre si!
A acessibilidade digital e sites mais acolhedores, bem como tecnologias mais amigáveis consolidam um espaço aberto à diversidade nas organizações!
Ambientes de trabalho que incorporem a inclusão em seus processos facilitam que pessoas com deficiência acessem empregos.
Isso significa inovação e diferencial competitivo. Até porque é a pluralidade de experiências e know-how que adiciona um espírito disruptivo aos negócios.
Esse fato abre possibilidades de que pessoas com deficiência crescerem dentro da hierarquia empresarial, pois a acessibilidade digital traz equidade.
Ambientes que geram um maior pertencimento desenvolvem mais o talento humano. São oportunidades conectadas com os colaboradores.
Logo, as corporações podem fazer muito mais do que é demandado pela lei das cotas! A transformação 4.0 deve aceitar todas as diferenças. Assim, nesse texto, você vai conhecer políticas e práticas relativas à inclusão no trabalho de pessoas autistas.
O caso desse público, apesar de ser bastante específico, revela pontos importantes para a inclusão geral no ambiente de trabalho.
Serão descritas as estratégias para facilitar a inclusão.
O texto apresentará os ganhos usufruídos pela empresa e demais stakeholders. O penúltimo tópico mencionará a importância da adoção de tecnologias e estratégias para incluir a partir do caso dos autistas.
Como a acessibilidade digital pode acelerar a inclusão de talentos autistas?
Um artigo escrito por Claudio Bezerra Leopoldino e Pedro Felipe da Costa Coelho fornece boas ideias.
Ele é intitulado “O processo de inclusão de autistas no mercado de trabalho”. Em geral, as políticas e práticas relativas à inclusão no trabalho dos autistas apresentam os tópicos e subtópicos:
Preparação para a atuação profissional:
Ensino técnico profissionalizante inclusivo;
Preparo vocacional individualizado;
Incentivos ao estágio e ao primeiro emprego;
Acompanhamento de assistentes sociais e psicólogos;
Incentivo à contratação:
Incentivo financeiro a estágios e à contratação em organizações privadas;
Abertura de vagas de estágio e emprego em organizações públicas;
Programas de formação de mentores, gestores e empregadores;
Programas de conscientização de empregadores e gestores/ líderes;
Incentivo ao empreendedorismo, voluntariado e cooperativismo;
Fomento à produção científica:
Promoção da Criação de Grupos de Pesquisas;
Promoção da Realização de Eventos;
Estímulos à Pesquisa e à Publicação;
Estímulos à Extensão Universitária;
Aquisição de informações precisas:
Criação de cadastro nacional de pessoas autistas;
Censo socioeconômico de pessoas autistas;
Censo de inclusão dos autistas no mercado de trabalho;
Ampla divulgação dos dados obtidos e com incentivo à sua pesquisa.
Ganhos compartilhados
A inclusão é um ganho para todos os envolvidos. Pessoas autistas ganham em autonomia, independência financeira e ampliação da qualidade de vida.
Já as empresas obtêm ganhos em marketing e acesso a incentivos governamentais. Além disso, as organizações cumprem a determinação legal. Podem utilizar as habilidades bem únicas das pessoas autistas em tarefas específicas.
Já o Governo reduz gastos com assistência social para as pessoas autistas e famílias.
Consegue ampliar a produtividade por conta da inclusão socioeconômica.
Estratégias e acessibilidade digital
Alguns insights do caso de pessoas autistas podem ser aproveitados para traçar estratégias e incluir outros perfis.
Ensino inclusivo, preparo vocacional, incentivo ao estágio e ao primeiro emprego são caminhos. Afinal, uma política pública e estratégias de atração de talentos podem servir como benchmarking!
Alguns atributos e características das políticas e estratégias podem ser universalizados, enquanto outros devem ser adaptados para cada público-alvo.
Da mesma forma, a tecnologia permite uma maior personalização e qualidade de vida no trabalho. As necessidades de uma pessoa com autismo diferem muito das necessidades de uma pessoa com deficiência visual, por exemplo.
São formas de acessibilidades adaptadas para cada contexto.
Textos com menos linguagens metafóricas e mais objetivos são necessários para a comunicação com autistas. Já recursos que convertem textos em áudio são demandas de uma pessoa com deficiência visual.
Se bem executadas, estratégias, tecnologias e políticas públicas podem contemplar diversas audiências com demandas diferentes de acessibilidade.
Foque na universalização do acesso!
A Perto Digital oferece plugins e funcionalidades para agregar acessibilidade para sites, documentos corporativos, conteúdos em áudios e textos. Ofereça maior acolhimento para variados públicos e pessoas com deficiência.
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Acesso a conquistas profissionais deve ser uma prioridade para o seu time e sua empresa!
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