Acessibilidade é a essência do User Experience (UX), ou na tradução, experiência do usuário. Tornar a comunicação da empresa acessível já deveria estar na pauta de todos os setores da organização. Pois tudo que é utilizado por usuários, seja colaboradores ou clientes precisa ser acessível a todos os tipos de público.
Nas empresas é muito comum surgir algumas dúvidas quando se discute UX e acessibilidade, como por exemplo:
A acessibilidade é apenas um requisito legal? É um diferencial que as equipes devem incorporar?
Como times podem incorporar a acessibilidade como um hábito, uma disciplina?
Como tomar decisões para criar recursos digitais cada vez melhores e mais inclusivos?
As respostas para essas perguntas podem ser muito mais simples do que se imagina. Acessibilidade digital não é mais uma vertente que se deve acrescentar nas funções do time, mas sim fazer parte da concepção de qualquer projeto.
É uma boa prática estimular que os setores e todos os times tenham maior sensibilidade e empatia, mas também é fundamental que saibam das diretrizes de acessibilidade que correspondem a um UX correto e completo.
Quem pode ativar a acessibilidade digital da sua empresa?
A garantia de que sites, produtos e soluções sejam acessíveis não deve ser garantia só dos desenvolvedores ou time de marketing.
Portanto:
todas as etapas do processo de desenvolvimento do produto devem incluir a acessibilidade digital;
Design e planejamento de projeto são exemplos;
Trabalhar a acessibilidade deve ser uma disciplina, uma atitude.
Dessa forma, especialistas em designer em UX, por exemplo, têm um papel ativo em oferecer experiências digitais acessíveis.
Todo o time deve incorporar processos de aprendizagem sobre acessibilidade e se aprimorar. O blog da sua empresa, por exemplo, é um tipo de experiência digital que deve oferecer:
possibilidade de converter textos em áudios;
contraste para facilitar a inclusão de pessoas com baixa visão;
bloqueio de animações para simplificar o uso do blog por pessoas com TDAH;
imagens com textos alternativos.
Essas são alguns dos recursos que produtos digitais devem oferecer para o público com deficiência.
O foco deve ser atender todas as necessidades das pessoas com deficiência.
Uma única página deve ter todas as ferramentas disponíveis para garantir uma navegação tranquila.
Cada aspecto do site deve passar por um exame minucioso.
Acessibilidade não é somente cumprir requisitos legais ou entregar experiências em conformidade com a legislação.
Por esse motivo, o foco é na usabilidade da solução, entregando uma experiência além das exigências legais. Essa preocupação em aperfeiçoar continuamente soluções para transformar a vida do usuário já é uma boa prática de acessibilidade.
A acessibilidade em UX deve estar em todo o ciclo de vida do produto
Priorizar a acessibilidade na web é essencial para atender as demandas do mercado.
Assim, conforme já dito, a inclusão deve ser incorporada em todos os pontos da oferta. Por exemplo: até mesmo celulares e dispositivos móveis devem oferecer uma web inclusiva.
Startups, empresas inovadoras e nichos de mercados tradicionais são igualmente responsáveis por uma internet mais acolhedora.
A digitalização precisa estar sintonizada com as demandas específicas de qualquer público.
Boas práticas em UX acessível
A correção de problemas de acessibilidade em sites e aplicativos pode encarecer todo o processo de trabalho. Por isso, boas estratégias para impedir a ocorrência desses problemas são:
incorporar a acessibilidade em todas as fases do ciclo de vida do produto;
fazer com que todos as equipes sejam responsáveis pelo sucesso (designers de UX, gerentes de projeto, designers gráficos, redatores, testadores de controle de qualidade e desenvolvedores);
usar as Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo da Web como base para mapear responsabilidades. A partir dessa base, equipes podem projetar com a acessibilidade incorporada nas experiências digitais. Esse mapeamento de responsabilidades pode fortalecer a comunicação entre colaboradores e facilitar a distribuição de tarefas;
cada equipe deve incorporar a acessibilidade em fluxos de trabalho diário, assim como testar cada ponto da experiência entregue ao usuário. Pontos de verificação garantem que cada função esteja em conformidade com a lei e as demandas dos clientes;
A acessibilidade deve estar desde a fase de planejamento da solução;
dar vez para todos os especialistas das equipes se expressarem e colaborarem ativamente com a construção de produtos acessíveis. Diferentes perspectivas constroem novos caminhos;
elementos fundamentais devem incorporar a acessibilidade antes de serem incorporados em sistemas. Um botão, por exemplo, deve garantir um bom acesso antes de ser incorporado num software;
oferecer condições para que desenvolvedores e designers atuem nos estágios de planejamento e ideação;
evite sobrecarga de tarefas. Cada projeto deve ser tratado de forma bem estratégica e focada.
Pedir feedback de especialistas para mapear fragilidades em seu sistema e projetos.
Por onde eu começo quando o assunto é UX e Acessibilidade Digital?
Para começar, o site da sua empresa ou plataforma pode contar com acessibilidade imediata com o Perto Plugin, ou pode torná-la acessível para pessoas com deficiência auditiva com o Perto Libras.
Os recursos que o Perto Digital oferece conectam a sua empresa com as demandas de diversos perfis de usuários. Você pode entregar valor para pessoas com diferentes deficiências de uma maneira criteriosa e profissional.
Sua marca atenderá todos os potenciais clientes e será promotora da inclusão digital.
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